Mamãe tatu-canastra aumenta a prole e ajuda a espécie em MS 2h2o5i
Isabel tem 20 anos e nos últimos 12 teve quatro filhotinhos, ajudando a manter a espécie 145n3q
Mãe de quatro filhos, Isabel, 20 anos, ou os últimos 12 dedicada à criação da prole. O último rebento veio em dezembro ado e já deu os primeiros os. Sim! Mesmo ainda um bebê de quase três meses, já anda. Calma, não se trata de um caso extraordinário.

Isabel e seus filhotes são uma família de tatus-canastras. Mas, apesar da brincadeira, o cenário é de comemoração, já que a espécie corre risco de extinção e a fertilidade e capacidade de reprodução de Isabel, como é chamada carinhosamente a matriarca dos bichinhos, tem auxiliado na existência destes animais.
A mamãe e o caçula foram filmados pelo sistema de câmeras de monitoramento implantado na Nhecolândia, distrito de Corumbá, pelo ICAS (Instituto de Conservação de Animais Silvestres). O acompanhamento de Isabel começou em 2011, sendo ela a primeira a ser monitorada. Tanto quer até hoje permanece na mesma área.

Fato raro, segundo o biólogo e presidente do instituto, Arnaud Desbiez, e necessário para traçar a linha do tempo da espécie. “Através do estudo realizado com Isabel, constatamos que as fêmeas atingem a maturidade sexual entre 7 e 9 anos, têm gestações de 5 meses e geram apenas um filhote a cada 3 a 4 anos. Essa baixa taxa de crescimento populacional coloca a espécie na lista de animais ameaçados de extinção”.
Gingante por natureza 4rb1e
A procriação do tatu-canastra ocorre apenas na América do Sul, incluindo os biomas: Pantanal, a Amazônia, o Cerrado e fragmentos da Mata Atlântica no Brasil. Gigante, ele pode chegar a um metro e meio de comprimento e pesar até 60 kg.
A toca, para comportar todo esse volume, precisa ser também gigantesca e medem até 5 metros. Inavitos, estes locais servem de morada para outros animais, por isso ele é conhecido também como engenheiro do ecossistema.