Mãe é mãe: tatu-canastra ajuda filhote a mamar até de madrugada 6h4m9
Com gestação longa, baixa taxa reprodutiva e cuidados maternos que se estendem por anos, a maternidade da espécie é rara 682c2s
Com gestação longa, baixa taxa reprodutiva e cuidados maternos que se estendem por anos, a maternidade da tatu-canastra é rara e chama a atenção de pesquisadores e conservacionistas. Em vídeo raro registrado pelo Projeto Tatu-canastra, (assista ao fim da matéria) a mãe tatu-canastra ajuda filhote a mamar até no meio da noite.

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De acordo com o projeto, a espécie, considerada vulnerável à extinção, dá à luz apenas um filhote por vez, em intervalos que podem chegar a quatro anos.
A tatu-canastra, o maior tatu do mundo, tem um ciclo de vida reprodutivo extremamente lento.
A maturidade sexual só é alcançada entre 7 e 9 anos de idade, o que torna cada nascimento um evento raro e valioso para a conservação da espécie.
Após os cinco meses de gestação, a fêmea a a cuidar intensamente do filhote. A amamentação exclusiva ocorre até os 6 a 8 meses de idade, e o desmame só acontece por volta de um ano.
Mesmo depois disso, o filhote continua sob os cuidados da mãe até os 18 meses e permanece dentro do território materno até os dois anos.
Essas características tornam a espécie especialmente vulnerável a ameaças como desmatamento, caça e atropelamentos em estradas. A perda de um único indivíduo pode representar um impacto significativo para a população.
Segundo pesquisadores, proteger uma mãe tatu-canastra é garantir não apenas a sobrevivência do filhote, mas também a saúde dos ecossistemas onde essa espécie atua.
Com hábitos solitários e noturnos, o animal escava tocas profundas que beneficiam outras espécies e ajudam na ciclagem de nutrientes do solo.