Jabutis e sucuri do Bioparque ganham banho de balde para espantar calorão 362q30
Os cuidados especiais são feitos todos os dias por biólogas que cuidam do bem-estar de todos os animais do complexo, em Campo Grande 625w27
Os jabutis e a famosa sucuri do Bioparque Pantanal têm uma rotina refrescante neste calorão em Campo Grande. Além dos répteis, os tanques do complexo possuem um sistema avançado para todos os animais terem qualidade de vida.

Na tarde desta sexta-feira (17), as biólogas Adrieli Macacini e Carla Kovalski, responsáveis pelo bem-estar dos bichinhos, cuidaram da sucuri Gaby. Assista abaixo parte dos trabalhos:

“Os répteis trocam o calor do corpo com a temperatura ambiente, então precisamos adequar isso. Ao mesmo tempo que conseguimos aumentar a temperatura do recinto, também reduzimos, assim como a umidade relativa do ar. Estamos ando por dias muito quentes e secos, e os animais sofrem muito. Através do ‘borrifamento’ de água, molhando os recintos, e esses banhos ocorrem diariamente em dias mais quentes”, explica Carla.
Ainda segundo a especialista, os banhos de sol da sucuri aram a ser feitos em horários onde não há tanto sol, como nas manhãs, e preferencialmente em locais com sombras.
Dupla de jabutis 6u295r
Na área externa do Bioparque Pantanal, os jabutis Leão e Donatelo também ganham cuidados para não sofrerem nas altas temperaturas. Confira o vídeo abaixo do momento refrescante:
A dupla ganha banhos de balde de água e comidas ideais para o calor. “Eles recebem uma alimentação especial durante esses dias, mas sem sair da dieta. Oferecemos frutas e vegetais congelados ou resfriados para se refrescarem”, conta Carla.
“A água deles é trocada todos os dias e os banhos são todos os dias também, porque senão eles acabam não comendo muito. E é uma dieta preparada por zootecnistas, sempre balanceada, com alimentos ricos em água e com folhas para a digestão”, detalha Adrieli.

Q complexo ainda tem jacarés, um dos animais que sofrem com as queimadas no Pantanal. “O tanque deles é bem grande. Boa parte ficam na água, então conseguem regular melhor a temperatura. E a água do tanque possui uma temperatura adequada para essa troca de calor, ele é bem equipado”, reforça Carla.


Sistema de e à vida r366x
Os peixes do Bioparque são os menos impactados com o calor. O que está por trás dessa segurança é o SSV (Sistema de e à Vida) que comanda os 32 tanques da atração.

“Para que a gente possa manter a saúde e o bem-estar dos animais, contamos com uma infraestrutura de equipamentos, um robusto sistema de e à vida [SSV] que garante esses parâmetros físicos, químicos e biológicos, e também a temperatura, alcalinidade, o PH, de acordo com a demanda específica do tanque. O Bioparque é o único aquário do Brasil que conta com esse sistema automatizado, que faz todo esse gerenciamento”, destaca a diretora-geral Maria Fernanda Balestieri, que utiliza um de controle em sua sala para ar cada tanque.

Cada tanque possui água com temperatura adequada, conforme a espécie. “Os amazônicos, por exemplo, a temperatura é mais alta. No [tanque] Europa, mais baixa. Eles possuem aquecedor e chiller, para resfriar a água. Tudo para os animais terem conforte nos recintos. Então independente da estação do ano, o tanque fica na temperatura adequada”, afirma Balesteri, que sempre acompanha de perto os valores.

Os tanques onde precisam ter água fria são onde ficam as trutas e os axolotes. Esses últimos são aqueles fofos anfíbios que parecem pequenos dragões.


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