Gato raro e jiboias são xodós de tatuadores em estúdio de Campo Grande 5g1dc
O gatinho Horus da espécie Sphynx e as jiboias, Fiona e Frederico, despertam a curiosidade e encantam os clientes do estúdio que fica no bairro Santa Fé 1w193w
Em um estúdio de tatuagem de Campo Grande, três animais provaram que a convivência amistosa pode surgir entre as espécies mais improváveis. O gatinho Horus, da raça Sphynx, e as jiboias Fiona e Frederico são os verdadeiros xodós dos tatuadores Patrícia, Felipe, Nicholas e Ágata, e convivem em perfeita harmonia no local, inclusive com os clientes e visitantes.
Da esquerda para direita, os tatuadores Patrícia Ferreira (Ladys), Nicholas Ferreira, Felipe Oliveira (Kimi) e Ágata Sigarini. (Foto: Adriano Fernandes)
A ideia de criar os pets nada convencionais partiu da proprietária do espaço 067 Ink Tattoo, a tatuadora Patrícia Ferreira, mais conhecida como Ladys, de 32 anos. Por incrível que pareça, Ladys conta que morria de medo de serpentes, até ter contato com uma Python durante uma feira em Campo Grande.
“Nem eu mesma entendia de onde vinha aquele medo. Eu chegava a sonhar com cobras, mas no dia em que eu fui a esta feira eu quis saber mais sobre a espécie e a moça simplesmente colocou ela em mim. Fiquei chocada na hora, mas não por medo, na verdade eu fiquei impressionada justamente por ter me encantado com o animal”, lembra Ladys.
A partir daquele dia, a tatuadora começou a pesquisar sobre como é a criação de cobras em casa. Quanto mais Ladys descobria os hábitos das serpentes, mais fascinada ficava. Foram cerca de 4 anos amadurecendo a ideia até decidir adquirir as duas serpentes. Projeto que o marido e parceiro de trabalho, o tatuador Nicholas Ferdinand Ferreira, de 32 anos, apoiou.
Frederico, Fiona e Horus, mascotes de estúdio de tatuagem em Campo Grande. (Foto: Adriano Fernandes)
Os tatuadores explicam que o processo de aquisição legal desse tipo de animal é super criterioso e começa desde a escolha da origem das cobras. Eles optaram por trazer as jiboias de um criadouro no Rio de Janeiro, que é devidamente certificado no Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
Desde 1997, a autarquia federal permite a criação de cobras não peçonhentas como animais de estimação.
“Há vários criadouros espalhados pelo país e cada um tem um tipo de matriz. Existem inúmeras colorações da mesma espécie. Dependendo do padrão do pai e da mãe, cada cobra pode ter uma variedade enorme de manchas. Tanto que cada animal desses é único, não tem outro igual. Pode ter parecido, mas igual não tem”, explica Nicholas.
Fiona tem pele vermelha e escura, que ganha tons camaleônicos de acordo com a incidência do sol. (Foto: Adriano Fernandes)
Exóticos e lindos 4z631k
Frederico é da espécie jiboia (boa constrictor) ou constritora e foi o primeiro a chegar em Campo Grande, de avião, em abril de 2021. Cinco meses depois foi a vez da Fiona, que é da família das salamantas, conhecidas como jiboia arco-íris, por mudarem de coloração conforme o reflexo do sol.
Gigante com cerca de 1,80 de comprimento, Fred pode até assustar pelo tamanho, mas não faz cerimônia para se pendurar no pescoço dos mais corajosos. Já Fiona é menor e tem pele vermelha escura, que ganha tons camaleônicos lindos, dependendo do ângulo de incidência dos raios de sol. Ambos são bem dóceis e curiosos. Confira aqui o perfil do Instagram dos dois.
Apesar de certo ciúme, Horus convive numa boa com as duas jiboias. (Foto: Adriano Fernandes)
Já o gatinho Horus é o mais novo integrante da família. Ele foi adotado pelos tatuadores em outubro do ano ado. Não menos exótica que as jiboias, a raça Sphynx surgiu no Canadá e tem como características a ausência de pelos, olhos enormes, orelhas pontudas e rosto afinado. São traços que podem até causar certa estranheza à primeira vista, mas qualquer preconceito cai por terra diante da doçura desse tipo de gatinho.
Ladys conta que o Horus foi trazido de Pernambuco, por um outro criador. Um animal da raça pode custar até R$ 8 mil, mas no ano ado o antigo tutor precisou abrir mão do bichano e sabendo do interesse da tatuadora pela espécie, ele doou o Horus para Ladys. Desde então a paixão pelos mascotes se estendeu aos clientes do estúdio.
Nicholas segurando o Frederico. (Foto: Adriano Fernandes)
“Como nós sempre mostramos a nossa rotina com eles tem cliente que chega aqui e já pergunta: ‘cadê o Frederico, a Fiona, cadê o gato">Quero deixar minha opinião!
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