Com quatro patas, pintinho Chiquinho vira xodó de família em MT 2w3z32
A dona de casa Gizelli do Prado Santos, 36 anos, acordou nesta sexta-feira (22) e foi conferir sua criação de galinhas e patos. Casada, ela mora com a mãe e o marido em uma zona rural a 538 km de Cuiabá, na cidade de Feliz Natal, e percebeu que entre os novos pintinhos que foram […] 4v6f62
A dona de casa Gizelli do Prado Santos, 36 anos, acordou nesta sexta-feira (22) e foi conferir sua criação de galinhas e patos. Casada, ela mora com a mãe e o marido em uma zona rural a 538 km de Cuiabá, na cidade de Feliz Natal, e percebeu que entre os novos pintinhos que foram chocados, um era diferente.

É o Chiquinho, que nasceu com quatro patas, das quais um lado é normal e o outro tem uma pata e mais duas pequenas “de sobra”. A anomalia, segundo o biólogo e professor da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), Vítor Piacentini, se trata de uma má-formação que aconteceu durante o desenvolvimento embrionário.
Ao Primeira Página, Gizelli disse que a deficiência física não impede que Chiquinho se movimente e se alimente normalmente. Preocupada com o bem-estar dele, ela montou um cantinho dentro de casa, com direito a cobertinha e alimentação.
“Ele nasceu há uns três dias, mas hoje que fomos perceber porque as galinhas chocam no mato, em capim alto. Eu pensei em ajudar ele, tentar tirar a perninha, mas depois vi que tem ossos envolvidos e decidi não mexer. Então vou deixar ele assim, porque Deus fez ele assim e ele vai viver aqui dentro de casa. Até já fiz uma caixinha, coloquei uns paninhos. Se ele ficar no terreiro, devido ele ter essas patinhas diferentes, as outras galinhas podem picar, o pato pode querer picar, e então é melhor ele ficar dentro casa”, disse.
Veja o vídeo: 6i6m1t
Conforme o biólogo, os cuidados prestados por Gizelli são realmente importantes, no entanto, só um acompanhamento mais de perto poderá dizer se o pintinho irá sobreviver. “Talvez sobreviva, sim, mas só acompanhando pra descobrir se afetou algo dos órgãos internos, se os membros extras comprometem a saúde dele”, explicou Vítor.
Para a família de Gizelli o nascimento de Chiquinho trouxe aprendizado e a consciência de que a inclusão serve para todos, seres humanos e animais.

“Tem animais que nascem diferente dos outros, assim como seres humanos que nascem com diferenças. O que não queremos de mau para a gente, não devemos fazer para o próximo. Se eu não quero o mau para mim, porque vou fazer o mau para um pintinho tão pequeninho e indefeso?”, refletiu.
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