Com mais de 300 animais, protetores pedem ajuda para novo lar em MS 6t5l1b

Há anos, o casal Lúcia e Hayd resgatam cachorros e gatos vítimas de maus-tratos, em Campo Grande; o objetivo agora é levar todos eles para uma chácara 5o561r

Há mais de uma década, Lúcia Maria Ladesma da Rocha, de 61 anos, e Roberto Hayd Rego, de 60, dedicam sua vida para cuidar de cachorros e gatos vítimas de maus-tratos, em Campo Grande. E, agora, após tantos anos, o casal pede ajuda para transformar uma chácara no novo lar de todos os bichinhos ❤️. 

O Primeira Página foi conhecê-los. Assista abaixo:

Protetores independentes 231n16

A Lúcia é advogada, e desde pequena resgata gatinhos de rua. O amor pelos felinos só aumentou após conhecer o de empresas Hayd, que é também apaixonado pelos pets.

“Desde os 10 anos eu resgato gato; com sarna, atropelado, abandonado, e nem dinheiro eu tinha, cuidava em casa mesmo. Eu, pequena, tinha mais de quarenta, aí vizinho vinha e matava os gatos, e eu continuava. Sofria muito, mas continuava resgatando”, diz Lúcia, com voz doce e sorridente.  

“Quando eu a conheci, ela tinha 18 gatos. O quarto dela era todo revestido de quadro de gatos”, recorda Hayd. “Depois que nós casamos, a gente sempre tinha um animal em casa”, afirma o .  

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Os resgates da dupla começaram quando eles foram trabalhar na região do Jardim Paulista, na capital de MS. “Um dia apareceu um cachorro lá, o Tino, e ele ficou. Tinha leish, ficou doente e morreu. Aí veio o Lino, resgatado dentro do córrego, aí veio a Magrela e a mãe dela, depois o Bino. Rapidinho tínhamos 12, 17, 19 cachorros. E uns 30, 40, 50 gatos”, recorda Hayd rindo. 

Aumento de abandonos 4r4j48

A pandemia foi um período bem preocupante para o casal. Nesta época, o número de animais resgatados por eles ava dos 100. 

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Um dos cachorrinhos resgatados pelos protetores. (Foto: Renata Fontoura)

“Logo no início da pandemia, as pessoas começaram a adotar. O animal era uma companhia. Ficamos preocupados. Todo mundo pegando. Pensávamos: ‘Como vai ser isso depois? Essa pandemia vai ar’. E foi o que aconteceu: a pandemia foi ando e os abandonos começaram de novo”, revela a advogada. 

“Pegam eles pequeninos, aí crescem, começam a dar problemas, a despesa aumenta, o animal já não serve mais para aquela casa. Todas as ONGs estão lotadas, sem espaço físico, sem condições financeiras”, aponta Lúcia.

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Hayd brincando com uma turminha de cachorros. (Foto: Renata Fontoura)
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Casinha para cachorros construída por Hayd.

Mais de 300 animais 3f5x

Atualmente, ela e Hayd cuidam de mais de 300 animais, todos castrados e divididos em 4 abrigos em Campo Grande. Em um deles existe um berçário e até mesmo uma maternidade para gatinhos. Veja o vídeo abaixo:

Segundo Lúcia, é difícil ficar de braços cruzados diante de novos casos. “A gente fecha as portas, mas a porta do coração não está fechada”, declara a advogada. Inclusive, eles resgataram mais 9 animais nestes últimos dias.

“O CCZ não tem recursos financeiros. Você pega animais doentes, eles vão para clínica, onde gera uma despesa imensa. A gente não tem o histórico deles. Esses animais vão vir com problemas. Vai internando, cuidando, ainda bem que temos uma equipe boa que atende a gente, e estamos nesta luta”, diz Lúcia. 

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Gatinho que está em quarentena, tratando uma doença. (Foto: Renata Fontoura)

Ajuda para a chácara 5n6gw

O casal de protetores conseguiu um novo espaço para todos os animais: uma chácara. Porém, antes de levar todos eles para o local, é preciso estruturá-lo. 

Segundo Hayd, eles precisam de vários materiais, como alambrado, postes de concreto, de eucalipto, escoramento, todo o e para fazer cercado e gradeamento em toda a chácara. Dessa forma, irão manter os animais seguros.

“O cachorro tem problema de grupo, de liderança, não pode juntar dois machos dominantes num mesmo espaço. O cachorro de rua é um sobrevivente, um animal acostumado a lutar por comida, por espaço, por lugar pra dormir, então, eles entram em confronto. Eles podem se matar nessas lutas”, alerta Hayd. 

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Parte dos muitos gatinhos resgatados pelo casal. (Foto: Renata Fontoura)
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Tambor, de 13 anos, um dos cães mais velhinhos.

“A gente precisa fazer as divisões, as cercas de toda a chácara, as divisões internas. E tem um grande investimento também para a área dos gatos. Pro cachorro basta uma cerca. Pro gato você tem que fazer uma gaiola. Gato sobe em qualquer altura, a por qualquer buraco, precisa fechar a casa principal, fechar a casa que a gente vai fazer unicamente pros gatos, oferecer pra eles uma área externa, tomar sol, espaço pra eles subirem numa árvore para que eles tenham uma qualidade de vida. Só que isso é caro”, revela Hayd.

Vamos ajudar? 382g18

O investimento total que Lúcia e Hayd terão para transformar a chácara em um novo lar para os seus bichinhos é próximo dos R$ 30 mil. Para você ajudar o casal, basta ar a vaquinha on-line clicando aqui, ou até mesmo fazendo a sua doação através do pix: 67984480184.

Além do recurso para a compra dos materiais necessários, eles aceitam doação de rações, areia para gatos e medicamentos para todos eles.

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Lúcia ganhando uma lambida de um dos últimos filhotes que ela e o marido resgataram. (Foto: Renata Fontoura)

Nas redes sociais, eles são os “Divinos Guerreiros”. e aqui e conheça mais o trabalho desse casal que se dedica totalmente à causa animal.

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