Cachorrinha Malu recebe alta após 12 dias internada; vídeo 2u5w19

Cachorrinha Malu foi atropelada e abandonada em terreno p3rl

A cachorrinha Malu teve um final feliz! Após 12 dias internada, a pet de seis anos recebeu alta na tarde de terça-feira (4) e já está em casa com a família, no bairro Vilas Boas, em Campo Grande. 

“Maluzinha chegou em casa, está dormindo. Fez cirurgia nos dois ladinhos”, diz Mirian Pereira, de 45 anos, tutora da mascote.

A cachorrinha foi atropelada no dia 21 de dezembro, na rua Santana, e só foi encontrada após dois dias. Maithê, de 10 anos, filha da tutora, chegou quase adoecer pelo caso do animal.

Malu alta
Cachorrinha Malu no dia em que recebeu alta. (Foto: Arquivo Pessoal)

Veja abaixo o vídeo da cachorrinha recebendo alta; em seguida, segura em casa com a sua família:

Quem cuidou da cachorrinha Malu? 3k1915

A médica veterinária Nathalia Guedes de Oliveira, da Clínica Médica Popular Vet, quem cuidou da cachorrinha desde o início. De acordo com a profissional, Malu chegou muito debilitada.

“Ela estava com vários ferimentos e escoriações decorrentes do trauma. Esses ferimentos já estavam infeccionados, drenando pus e com larvas de mosca. Estava bem desidratada e com muitos hematomas em região abdominal. Não conseguia se locomover”, relata Nathalia.

A profissional ainda contou que no dia em que Sueli apareceu com Malu, foi apenas autorizado a consulta e uma diária de internação. “Não conseguimos realizar os exames auxiliares. Na internação nosso objetivo foi retirar as larvas, tratar os ferimentos e corrigir a desidratação”, diz.

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Cachorrinha Malu e a médica veterinária Nathalia Guedes. (Foto: Arquivo Pessoal)

Contudo, quando a família apareceu, autorizaram a realização dos exames. Diante disso, Nathalia diagnosticou uma anemia grave, alterações hepáticas e renais e as múltiplas fraturas de pelve. “Devido a complexidade, a cirurgia durou mais de 3 horas e o resultado foi muito satisfatório!”, relembra Nathalia.

Para ela, Malu é uma vitoriosa. “Nas condições que foi encontrada podemos considerar que nasceu de novo graças a dona Sueli e ao empenho da nossa equipe que não mediu esforços”, afirma.

A cachorrinha ou o Natal e o Ano Novo na clínica. Por esse e muitos outros motivos, o local criou um carinho grande por ela.

Aprendizados 43b3l

“Nós aprendemos muita coisa com esse acidente. Nós aprendemos quanto vale a vida do animal, aprendemos que eles sofrem, que nós devemos dar atenção quando estamos dirigindo porque a Malu tinha família, né? Apesar do erro dela estar na rua,  ela tinha família”, revela a tutora. 

“E os cachorrinhos que não têm família? Que são atropelados, jogados e atirados por aí? Isso nos deixa mais tristes”, indaga Mirian. 

“Nós nos responsabilizamos pelo fato da Malu ter fugido, saído correndo, mas isso não tira a responsabilidade de quem atropela e não presta socorro. Jogaram ela 12 quilômetros de casa, em um lugar que colocam lixo! Ela estava com moscas nos machucados. Ficou dois dias inteiros, 48 horas. Nós a recebemos como um milagre. Deus mandou uma pessoa para cuidar da Malu, para achar e devolvê-la para nós”, afirma Mirian. 

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A cachorrinha foi atropelada por uma mulher, de 55 anos, que conduzia um carro Ford Courier, de cor prata. De acordo com as imagens, o acidente foi às 11h24.

No vídeo abaixo, no alto do canto esquerdo, é possível ver o momento em que Malu é atropelada:

Malu foi encontrada viva e ferida dois dias depois em um terreno baldio, localizado na rua Eunio Cunha, no bairro Jardim das Perdizes. O anjo da guarda? Sueli Guerreiro de Araújo Barbosa, de 52 anos. “o a pé toda quinta pelo local”, afirma a funcionária pública aposentada.

“Levamos ela correndo para uma clínica ali perto, uma popular. A veterinária disse que ela está com uma das perninhas quebrada”, lembra Sueli, que em nenhum momento pensou em abandonar a cachorrinha. “Paguei uma diária lá, mas não posso ficar com ela. Já tenho três. Não tenho condições”, explica.

A pessoa que a atropelou é uma mulher, de 55 anos. Ela foi indiciada por maus-tratos, crime com pena de até cinco anos de reclusão, conforme o delegado Maércio Barbosa, da Decat (Delegacia  Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista). 

“No momento em que ela assumiu a responsabilidade de cuidar do animal ela deveria ir até o final”, finalizou o delegado.

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