Ainda que falte a memória, o coração não esquece: entenda o Alzheimer canino 2q3k2w
Condição causa problemas de memória e cognição nos cães, levando-os a esquecer de coisas importantes ou até mesmo de quem são seus humanos favoritos 3h6l50
Você sabia que existe Alzheimer canino? Eu não sabia até a minha companheira de vida, a Pérola, ser diagnosticada. Infelizmente, quando identificamos a doença, ela já estava muito velhinha, com 15 anos, e no final da vida, mas a doença me chamou a atenção. Por isso, conversei com uma médica veterinária para poder dar mais informações para vocês. Segurem as coleiras e vamos lá!

O Alzheimer canino é uma doença que pode afetar nossos fiéis companheiros de quatro patas, especialmente os mais velhinhos.
Assim como em humanos, essa condição causa problemas de memória e cognição nos cães, levando-os a esquecer de coisas importantes ou até mesmo de quem são seus humanos favoritos.
É como se eles estivessem brincando de esconde-esconde com suas próprias memórias.
“Isso acontece quando o processo de envelhecimento do cachorro se inicia, sendo assim mais da metade dos cachorros que ultraam os 15 anos podem vir a sofrer com Alzheimer canino”, explicou Nathalia Chaveiro, médica veterinária.
Entenda os sintomas 161g4x
Os cães com Alzheimer podem apresentar confusão, desorientação, dificuldade em reconhecer pessoas ou locais familiares e alterações no comportamento, como agitação ou apatia.
Imagine só um cachorrinho perdido na própria casa, sem saber onde fica o pote de ração ou o lugarzinho especial para tirar uma soneca. Triste, não é mesmo?
Mas não precisamos ficar com as patinhas cruzadas! Existem algumas coisas que podemos fazer para ajudar nossos cãopanheiros.
Primeiro, é importante buscar um veterinário para fazer o diagnóstico correto. O profissional poderá indicar tratamentos, como medicamentos específicos para ajudar a melhorar a memória e retardar a progressão da doença.
O que causa? 184z20
Alguns pesquisadores acreditam que fatores genéticos e ambientais podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento da doença, mas não existe uma causa conhecida até o momento.
“A istração de vitaminas ajuda a nutrir o sistema neurológico e diminuir a progressão da doença. O tutor também tem que estimular a mente do seu cão, com exercícios, uma rotina diária para a alimentação, fornecer novos brinquedos e ensinar novos comandos”, disse a veterinária.

Raças mais propensas 6p3s6c
Existem algumas raças que parecem ter uma maior incidência da doença, como Poodle, Labrador, Golden Retriever e Boxer têm sido associadas a um risco aumentado de desenvolver a doença.
No entanto, é importante lembrar que isso não significa que todos os cães dessas raças irão desenvolver Alzheimer, e cães de outras raças também podem ser afetados.
Embora não haja uma cura para essa condição, existem métodos de estímulo mental que podem ajudar os cães a manter suas habilidades cognitivas.
Brincadeiras interativas, treinamentos simples e até mesmo a introdução de brinquedos que estimulem o cérebro do cão podem fazer maravilhas para melhorar a qualidade de vida do seu amiguinho.
“O enriquecimento ambiental é essencial para desacelerar a evolução da doença”, contou Nathalia.
Agora que você está por dentro do assunto, é importante lembrar que o Alzheimer canino é uma doença séria, mas com amor, paciência e cuidados veterinários adequados, podemos ajudar nossos companheiros peludos a enfrentar esse desafio da memória.
Então, que tal espalhar essa informação para mais pessoas? Afinal, conhecimento é como um biscoitinho de recompensa para a mente!
Cuide do seu cãozinho, esteja ao lado dele em todos os momentos e aproveite cada lambeijo, porque a memória pode falhar, mas o amor é eterno! Au-au e até a próxima!