A onça da nota de R$ 50 existe! Descubra a história do símbolo brasileiro 44152v
Gabi viveu até os 20 anos, ultraando a expectativa de vida de sua espécie, que varia entre 10 e 15 anos. 2p6d3b
A cédula de R$ 50 é uma das mais reconhecidas do Brasil, e seu símbolo, a onça-pintada, carrega uma história fascinante.
O animal que serviu de modelo para a nota foi Gabi, uma onça nascida em 2002 no antigo Zoológico do Rio de Janeiro, que atualmente é o BioParque. Com uma trajetória única, Gabi viveu até os 20 anos, ultraando a expectativa de vida de sua espécie, que varia entre 10 e 15 anos.

A história de Gabi começou quando, no mesmo ano de seu nascimento, a Casa da Moeda enviou um ofício à Fundação Rio Zoo solicitando imagens de uma onça-pintada para estampar a nova cédula de R$ 50.

Durante três meses, um fotógrafo visitou diariamente o zoológico para registrar o animal em detalhes.
As imagens captadas foram usadas como referência para a ilustração que desde 2010 circula pelo Brasil em milhões de notas.

Além de se tornar um símbolo monetário, Gabi representava a luta pela preservação da onça-pintada, espécie ameaçada pela caça ilegal e pelo desmatamento. Infelizmente, muitas onças não chegam à velhice, sendo vítimas da caça predatória antes dos 15 anos.
Embora a espécie esteja distribuída por diferentes biomas brasileiros, o maior refúgio de onças-pintadas do mundo fica em Mato Grosso, no Pantanal Mato-Grossense, na região do Encontro das Águas. O local é um verdadeiro santuário para a espécie, reunindo a maior concentração de onças já registrada, tornando-se um ponto essencial para sua conservação.

A onça-pintada no Brasil 36o3i
A onça-pintada (Panthera onca) é o maior felino das Américas e um dos principais predadores da fauna brasileira. Sua presença é essencial para o equilíbrio ecológico, e sua conservação é um desafio constante. Iniciativas como unidades de conservação e projetos ambientais buscam garantir a sobrevivência da espécie em meio às ameaças da degradação ambiental.
A história de Gabi não apenas estampa o dinheiro brasileiro, mas também reforça a necessidade de proteção da vida selvagem. Seu legado vive em cada nota de R$ 50, lembrando a todos que a natureza precisa ser valorizada tanto quanto o próprio dinheiro.