Depois de sofrer trauma na cabeça, tamanduá é devolvido ao Pantanal 6u5z2c
Animal foi resgatado e levado para o Hospital Veterinário da UFMT, onde ficou 8 dias internado 543u54
Após ser atropelado e sofrer um trauma na cabeça, um tamanduá-bandeira adulto foi devolvido ao habitat natural, em Mato Grosso. O animal chegou a ficar 3 dias em coma.

O atropelamento aconteceu na BR-163 e o tamanduá foi localizado e resgatado por uma equipe da concessionária que istra a rodovia, no município de Jangada, a 82 km de Cuiabá.
Depois de resgatado, ele foi levado para o Hovet (Hospital Veterinário da UFMT). O animal, que é um macho de 38,5 kg foi internado apresentando desidratação e escoriações pelo corpo, principalmente em membros esquerdos.
Após avaliação minuciosa foram retirados alguns fragmentos plásticos, possivelmente do veículo que o atropelou. Também foi feito, durante o tratamento, o protocolo para controle de dor e do trauma na cabeça.
De acordo com a Sema (Secretaria Estadual de Meio Ambiente), o animal sofreu uma lesão no tecido cerebral, porém não ficou com sequelas e teve uma recuperação surpreendente, o que permitiu que ele fosse solto na natureza.
O tamanduá ficou três dias em estado semicomatoso (um tipo de coma mais leve), com tratamento intenso e monitoramento frequente.
A progressão do quadro clínico foi satisfatória e após oito dias internado no Setor de Animais Silvestres da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso) ele recebeu alta.
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A soltura 5o612
A soltura ocorreu ao redor da pousada Aymara, na Rodovia Transpantaneira, em Poconé, a 104 km de Cuiabá, na última sexta-feira (3). Assim que o recinto foi aberto, o tamanduá correu imediatamente de volta à natureza.
Tamanduá Miga 2l81c
Este é o segundo tamanduá-bandeira solto em uma semana no Pantanal. No dia 26 de abril, Miga, uma fêmea que foi resgatada filhote durante incêndios florestais na região de Poconé, e estava sob os cuidados do Cetas (Centro de Triagem de Animais Silvestres), em Lucas do Rio Verde, foi levada para a Transpantaneira para o início do processo de readaptação da vida selvagem.
Como ela ficou muitos anos vivendo no centro especializado e era muito filhote ao ser resgatada, Miga vai aperfeiçoar a capacidade de buscar cupins, formigas e um refúgio e, para isso, ará pelo processo de aclimatação para estar totalmente apta para voltar à natureza.
Por enquanto, ela está em um recinto da ONG Ampara Silvestre, que possui uma área grande e telada. Em breve ela deve ser solta também.