Pesquisa indica ganho de peso de 1,2 quilos por dia para a raça nelore 4p5u5q

Nelores ganham peso, mas sem aumento da gordura corporal. Pesquisa foi conduzida pela UFMT de Sinop. 2w3g52

Uma pesquisa realizada em Mato Grosso pela ACNMT (Associação dos Criadores de Nelore de Mato Grosso) aponta alta qualidade genética da raça nelore quando se fala em criação de bovinos para o abate. Os animais chegaram a engordar até 1,2 kg por dia.

Pesquisa constatou superioridade da raça Nelore em ganho de peso e produção de carne. (Foto:PSJRP)
Pesquisa constatou superioridade da raça Nelore em ganho de peso e produção de carne. (Foto: PSJRP)

O experimento foi realizado com animais 100% nelore, que iniciaram com uma média de 7 arrobas de peso corporal e ficaram prontos para o abate com mais de 20 arrobas.  Ao todo, participaram da prova 600 animais (de 20 criadores), dos quais 176 foram analisados pela equipe do NEPI – Núcleo de Núcleo de Estudo em Pecuária Intensiva – da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), campus Sinop.

O objetivo principal do experimento é mostrar a importância da intensificação e ainda agregar ferramentas de tomadas de decisão nas diversas fases de cria, recria e engorda ao produtor. 

A pesquisa foi encerrada entre os dias 9 e 10 de novembro, com abate técnico, que vai medir e cruzar dados de qualidade de carcaça e carne. Inicialmente avaliou-se a eficácia de duas taxas de ganho de peso durante o “resgate de animais”, que é uma ferramenta utilizada durante as fases de seca e de transição seca para águas; e a utilização de diferentes protocolos de alimentação após o período de resgate para garantir maior rentabilidade ao criador. 

Números parciais foram apresentados no mês de dezembro pela professora doutora Kamila Andreatta, coordenadora do NEPI, apontando a importância da genética do gado Nelore para evitar, por exemplo, o surgimento de “bois bolinha”. Mas ela acredita que é possível obter vários dados relevantes para a pecuária de Mato Grosso. 

A pesquisadora acrescenta que foi importante avaliar separadamente cada uma das fases: Nesse período, foi observado diferentes taxas de ganho de peso, isso desde que os animais saíram da desmama para o confinamento, no período da seca, foi obtido ganhos de 750 gramas/dia e 1,2 kg/dia. Depois eles foram subdivididos em grupos com tipos de alimentação diferentes: apenas mistura mineral no pasto e um suplemento proteico energético. A finalização foi feita no sistema de terminação intensiva a pasto em que receberam 1,5% peso corporal em suplemento. 

Os questionamentos são respondidos por meio dos números obtidos. Segundo a doutora, o experimento vai compilar quatro estratégias centrais, então, vai ser possível ‘jogar xadrez’ para conciliar as melhores opções de uma e de outra opção.

Conforme o presidente da ACNMT, Aldo Rezende Telles, o trabalho da associação vem sendo justamente esse, contribuir com o pecuarista no processo de modernização e boas práticas, para que alcance maior rentabilidade do negócio. Para ele, não dá mais para trabalhar na base do ‘achismo’, por isso a parceria com a universidade é fundamental para chancelar as informações e apontar os melhores caminhos. 

Telles destaca que se antes o criador conseguia fazer o animal chegar a 16 arrobas com mais de 36 meses, hoje, é possível alcançar resultado melhor, com cerca de 20 arrobas, em até 26 meses.

Nathália Dias, coordenadora de território da Cargill-Nutron, que é uma das parceiras do experimento, explica que é importante ter dados consolidados sobre a influência da intensificação da recria na terminação do animal com destaque para qual perfil nutricional mais dinheiro no bolso do produtor. 

Apesar se tratar de um dado importante, Nathália acrescenta que o criador não deve pautar as decisões somente no melhor ganho diário.

Esse é o terceiro experimento realizado pela ACNMT em parceria com o NEPI da UFMT de Sinop, que desta vez subsidiará a tese da doutoranda Jarliane do Nascimento Sousa. O abate técnico foi acompanhado pelo professor Doutor Angelo Polizel da UFR (Universidade Federal de Rondonópolis), via iBeef Founder, no frigorífico Marfrig de Várzea Grande, para avaliação da qualidade da carne e carcaça. 

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