Ministério proíbe vacinação contra febre aftosa em MT 446d54

Medida do Ministério da Agricultura tem como objetivo criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa 5z2s53

O Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) publicou a portaria que proíbe o armazenamento, a comercialização e o uso de vacinas contra a febre aftosa em Mato Grosso, no Distrito Federal e nos estados do Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Tocantins. O objetivo da medida é criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa.

Novo Projeto 26
Portaria nº 574 faz parte do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa. (Foto: Reprodução)

Ao todo, as sete unidades federativas que não irão mais precisar vacinar o rebanho bovino e bubalino contra a febre aftosa, somam aproximadamente 113 milhões de cabeças, o que representa cerca de 48% do rebanho total do país.

As federações pertencem ao Bloco IV do Plano Estratégico 2017-2026, do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa, que busca ampliar as zonas livres da doença no país sem vacinação, com reconhecimento internacional pela OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal).

Conforme o Mapa, a retirada da vacinação suspende alguns custos, gerando um benefício imediato aos produtores e uma oportunidade para que parte dos recursos seja redirecionado para ajudar no custeio e investimentos necessários à manutenção do status sanitário alcançado.

O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de carne bovina do mundo, sendo responsável por cerca de 15% da produção global de carne bovina e por 20% das exportações mundiais. Em 2022, o país exportou mais de 2,26 milhões de toneladas de carne bovina, gerando uma receita de cerca de US$ 13 bilhões.

Caso isolado de EEB (Encefalopatia Espongiforme Bovina) ocorreu por causas naturais, em um único animal de 9 anos de idade. (Foto: Ilustrativa/ Reprodução)
Ao todo, as 7 unidades federativas somam aproximadamente 113 milhões de cabeças de gado, o que representa cerca de 48% do rebanho total do país. (Foto: Ilustrativa/ Reprodução)

Além disso, o setor pecuário é responsável por cerca de 30% do PIB do agronegócio brasileiro, que representa cerca de 21% do PIB total do país.

Segundo o diretor do Departamento de Saúde Animal, Eduardo de Azevedo, o processo de reconhecimento de zonas livres de febre aftosa sem vacinação também vai beneficiar outras importantes cadeias produtivas, como a de suínos, onde o Brasil possui destaque no cenário mundial, sendo o 4º maior produtor e exportador.

Azevedo explica que um dos critérios para a importação de produtos de origem animal é a condição sanitária do país exportador. Com isso, países ou zonas livres de febre aftosa sem vacinação, têm o a mercados mais exigentes e que remuneram melhor, uma vez que essa doença representa um grande risco para a produção.

Atualmente, no Brasil, somente os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso têm a certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação.

De acordo com o Ministério da Agricultura, no momento não haverá restrição na movimentação de animais e de produtos entre os estados do Bloco IV e as demais unidades federativas, que ainda praticam a vacinação contra a febre aftosa no país.

Leia mais n1u6n

  1. UFMT tem 120 vagas para especialização em direito do agronegócio 5n6q55

  2. Fávaro defende porte de armas em propriedades rurais 6h2e54

  3. Você sabe de onde veio o linguajar cuiabano? O PP te conta 6lv5u

Isso porque o pleito brasileiro para o reconhecimento internacional de zona livre sem vacinação não será apresentado à Organização Mundial de Saúde Animal em 2023, dando tempo para que outros estados do Bloco IV executem as ações necessárias para a suspensão da vacinação e o pleito seja apresentado posteriormente, de forma conjunta.

Ampliação 6o2v3m

Para as demais unidades federativas do país que ainda não avançaram, o diretor recomenda que os governos estaduais continuem apoiando o SVO (Serviço Veterinário Oficial) nas ações a serem desenvolvidas, para a continuidade à substituição gradual da vacinação contra a febre aftosa em todo o território brasileiro.

O diretor do Departamento de Saúde Animal destaca que o trabalho precisa da participação de todos, tanto do setor público, quanto privado, para que o Brasil se torne livre de febre aftosa sem vacinação e para que o país tenha um Serviço Veterinário e setor produtivo cada vez mais preparados para detecção precoce de casos suspeitos de febre aftosa e resposta rápida a qualquer emergência.

FALE COM O PP 6s423v

Para falar com a redação do Primeira Página em Mato Grosso, clique aqui. Curta o nosso Facebook e siga a gente no Instagram.

Leia também em Agro! 1w156w

  1. Fogo destrói silo e secadora de grãos em Lucas do Rio Verde 373r15

  2. agro soja

    IBGE: agropecuária impulsiona crescimento do PIB brasileiro em 2025 6n1l

    A economia brasileira cresceu 1,4% no primeiro trimestre de 2025, em comparação...

  3. Portaria nº 574 faz parte do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa. (Foto: Reprodução)

    Brasil conquista status internacional de livre de febre aftosa sem uso de vacina j702n

  4. Febre aftosa

    MS é reconhecido mundialmente como área livre da febre aftosa 3h45i

    Mato Grosso do Sul foi oficialmente reconhecido como área livre de febre...

  5. Gripe aviária: 24 países suspendem compra de carne de frango do Brasil i1u5l

  6. Lotes e marcas de café impróprios para consumo; veja lista do Mapa 3d3k4w