Jacaré é aposta de frigorífico que produz 3 toneladas de carne por mês 2xfm

A propriedade abate 300 animais por semana e tem produção mensal de 3 mil quilos de carne; as peles são exportadas para o México 4aq2x

Você comeria carne de jacaré ? Essa é a aposta de um frigorífico localizado no Pantanal, em Corumbá, a 414 quilômetros de Campo Grande, e parece que está dando certo.

Carne de jacaré
Jacaré criado em cativeiro para abate (Foto: Chico Gomes/TV Morena)

O gerente da fazenda, Carlos Murilo de Araújo, conta que a procura tem sido alta e vem de muitos estados.

“Todo mundo está louco atrás da carne de jacaré, todo mundo quer e hoje, para falar a verdade, a gente não consegue atender todo mundo. Isso pra gente é bom porque a gente tem como crescer”, diz.

A pandemia, segundo Carlos, atrapalhou as atividades no frigorífico, mas, aos poucos, tudo está voltando à normalidade. “A gente quase não conseguia comprar alimento para os animais, então a gente teve que reduzir o número de animais para que a gente mantivesse esses animais sadios aqui na fazenda e o abate foi interrompido”.

Segundo ele, a fazenda chegou a ter 80 funcionários e atualmente está com 50. “Na verdade a gente está abatendo animais de 2019 que foram ficando, sendo apenas tratados e hoje a gente está recomeçando”.

O gerente comenta que o frigorífico abate 300 animais por semana. “Toda a nossa carne hoje é para o mercado interno e a produção mensal é em torno de 3 mil quilos”.

Do abate às vendas 5j6t34

A médica veterinária Thaís Cristina Vieira Vianna, responsável pelo frigorífico, explica como funciona o processo de abate. Os animais são selecionados, depois é feita a amarração da boca com elástico.

“Esses animais são separados por baias e, com base nessas baias, é retirado o DTA (Documento de Transporte Animal). Após a insensibilização começa a esfola dos animais e a carcaça segue para o processo de toalete onde qualquer pele que possa ter qualquer problema é retirada”.

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Thaís explica que o processo continua com o Ponto Crítico de Controle, que é onde você vai retirar, no final, qualquer possível contaminação que possa estragar o produto e causar uma doença transmissível por alimento”.

O gerente da fazenda comenta que os maiores consumidores da carne de jacaré atualmente são: Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, “mas a gente manda carne para o país inteiro”, diz.

Dentre os cortes comercializados estão filé, isca, ponta de cauda e mais recentemente linguiça e hambúrguer. “A gente espera que faça sucesso bem grande”, comenta Carlos.
Também são produzidos miúdos para alimentação humana como fígado, coração e língua.

É a prova de que do jacaré aproveita-se praticamente tudo, incluindo a pele. “Hoje 90% da nossa pele é exportada para o México e essa pele vai ser curtida e transformada em artigos de couro como bolsas, bota e cintos”, enfatizou Carlos.

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