IBGE prevê aumento na safra de 2023 para 302,1 milhões de toneladas 215a2z
Levantamento realizado em abril deste ano, aponta para uma ampliação de 0,08% na safra de cereais, leguminosas e oleaginosas, em relação à estimativa apresentada em março 4dc1a
A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas do Brasil deve fechar 2023 em 302,1 milhões de toneladas. O valor corresponde a um aumento de 14,8% – com mais 39 milhões de toneladas – ao resultado do ano ado, que atingiu 263,2 milhões de toneladas, conforme divulgado nesta quinta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A estimativa é do LSPA (Levantamento Sistemático da Produção Agrícola), realizado em abril deste ano e que apresentou uma ampliação de 0,08% – mais 2,4 milhões de toneladas – em relação ao resultado da pesquisa de março, que apontava para uma produção de 299,7 milhões de toneladas.
Além disso, a área a ser colhida em todo o ano deverá ficar em 76,4 milhões de hectares, 4,3% a mais que em 2022 e 0,4% superior à previsão de março.
Entre as principais lavouras de grãos do país, estão previstas altas, em relação a 2022, para a soja (24,7%), o milho (8,8%), o algodão herbáceo em caroço (2,8%), o feijão (1,5%) e o sorgo (23%). Por outro lado, são esperadas quedas de 7,5% para o arroz, de 1,7% para o trigo e de 6,5% para a aveia.
O gerente da pesquisa, Carlos Barradas, explica que de uma forma geral, a safra deste ano está sendo beneficiada pelo clima mais chuvoso em quase todo o país, com exceção do Rio Grande do Sul, onde houve falta de chuva durante a safra de verão.
Leia mais n1u6n
Conforme o levantamento, Mato Grosso lidera a produção de grãos do país, respondendo por 30,7% da safra, seguido por Paraná (15,5%), Rio Grande do Sul (10,1%), Goiás (9,6%), Mato Grosso do Sul (8,1%) e Minas Gerais (6%).
O LSPA também apura dados de outros produtos importantes da pauta agrícola brasileira, como a cana-de-açúcar, a banana, a laranja e o café.
São esperados aumentos, em relação a 2022, para uva (10,5%), cana (6,5%), café (5,5%), tomate (2,8%), mandioca (2,1%), laranja (0,5%) e banana (0,3%). Por outro lado, deve fechar o ano com queda na produção a batata-inglesa (-2,8%).