Cigarrinha-do-milho afeta lavouras e preocupa produtores de MT 1m4e4
A proliferação da cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) em lavouras preocupa produtores de Mato Grosso, que veem risco de comprometimento da safra. Na última semana, representantes do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) fizeram visita técnica em lavouras em Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá, para traçar medidas de contingenciamento e monitoramento do inseto, a fim de evitar o enfezamento do milho.
A praga é responsável pela redução no crescimento nas plantas e malformação das espigas de milho. Se afetadas ainda jovens, as plantas acabam não crescendo, por isso o nome ‘enfezamento’.

A visita do Mapa teve a presença também de membros da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja e Milho do Mato Grosso), da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e do Indea-MT (Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso).
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Conforme a Aprosoja, que representa mais 7.500 produtores rurais, a cigarrinha-do-milho pode destruir grandes áreas de cultivo. A instituição afirma que monitora a situação desde o ano ado, quando começaram a ser detectados prejuízos por causa do inseto em Mato Grosso.
Até o momento, não há uma medida de controle isolada capaz de evitar a ocorrência da praga. Porém, medidas preventivas podem reduzir ou evitar a incidência das doenças.

Doenças da cigarrinha-do-milho 5j3r5v
A cigarrinha-do-milho, por si, não causa muita preocupação, mas pode transmitir viroses e duas bactérias que provocam doenças na lavoura.
Conforme a Embrapa, as doenças são causadas por microrganismos denominados mollicutes e por vírus, que invadem sistemicamente e multiplicam-se nos tecidos do floema da planta de milho, sendo transmitidos de plantas doentes para plantas sadias pela cigarrinha.
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