Aves representam mais de 50% da produção agrícola na zona rural de Cuiabá, aponta Imea 5t4q28
Pesquisa apresenta informações importantes sobre a agropecuária cuiabana y13
Um levantamento feito pelo Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária), em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura, apontou que a criação de aves representa 54,4% da atividade rural nas comunidades de Cuiabá.

As demais atividades detectadas pela pesquisa foram produção de frutas, legumes e verduras (30,4%), suinocultura (28,3%), pecuária de leite (18,8%) e de corte (13,4%), piscicultura (10%) e produção de mel (1,2%).
O estudo denominado “Diagnóstico da Agropecuária de Cuiabá” visa o desenvolvimento e evolução da zona rural de Cuiabá, além de subsidiar a elaboração de políticas e ações públicas que possam tornar a região mais produtiva e rentável.
O diagnóstico é resultado de uma pesquisa feita nas propriedades rurais do município ao longo do segundo semestre de 2021 e início de 2022.
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Foram identificados fatores como: a realidade dos moradores e produtores rurais, perfil e condição social, qualidade de vida no meio rural, o à informação, estrutura produtiva das propriedades e os tipos de culturas produzidas nas propriedades rurais da região.
As informações foram levantadas nos sete distritos que compõem a zona rural: Aricá, Sucuri, Guia, Sede, Aguaçu, Coxipó do Ouro e Pequizeiro.
Dados importantes 5y5u4q
A pesquisa também apontou que 84,2% das pessoas que estão nessas propriedades não vive exclusivamente da exploração econômica de suas terras.
Do total de entrevistados, 39,5% são aposentados e utilizam o tempo livre para se dedicar a outras atividades fora da propriedade, ou mantém a propriedade rural para recreação e não usam para fins comerciais na produção agropecuária.

No que se refere a faixa etária dos moradores, foi identificado que 50% está entre 55 e 75 anos, 17,4% está entre 45 e 55 anos e 14,9% está entre 35 e 45 anos. O que, segundo o estudo, representa uma ameaça a longa prazo, uma vez que significa o envelhecimento da população rural. Futuramente isso pode impactar a produção agropecuária do município.
Conclusões 2o3s6a
“Grande parte do que é produzido na região é para consumo próprio. As estruturas são pouco tecnificadas ainda e pouco intensivas. Isso significa que grande parte da produção agropecuária do município se enquadra no perfil de agricultura familiar de subsistência”, afirmou o coordenador do projeto, Emanuel Salgado.
Segundo a coordenadora de Inteligência de Mercado do Imea, Monique Kempa, a curto prazo a pesquisa identificou que os principais desafios dos moradores e produtores estão relacionados à falta de canais de comercialização, o que faz com que grande parte da produção seja consumida na forma de subsistência. Além disso, por se tratar de uma estrutura familiar, foi verificado que os produtores dispõem de pouca capacidade de investimento para implementar e aumentar a produção.
Comentários (1) 3kf3p
Essa é a realidade diagnosticada pela pesquisa. O que fazer então? Parceria com universidades e faculdades e levar o conhecimento para esses cidadãos.
Sem citar nome, o curso de agronomia realiza estágio obrigatório em propriedades particulares, ou seja, o futuro profissional vai trabalhar de graça para o rico. Será que, não pode orientar o pobre na produção de alimentos com seus conhecimentos.
Falta é gestão pública por parte do secretário da pasta.
Precisamos acabar URGENTEMENTE com políticos e indicações na gestão pública, precisa ser gestor público. O gestor público precisa defender um plano de trabalho e caso não execute ou mostre as ações tomadas será dispensado nos dois primeiros anos.
O incompetente tem que ir para casa. Vc já pensou partidos políticos receberem 4,9 bilhões de reais, durante uma pandemia.
É uma vergonha. Vamos renovar a cara dos políticos 100%.