Mortes em garimpo: dinamites foram levadas ao local de forma clandestina, diz polícia 4h5b25

Investigação da Polícia Civil aponta que as dinamites que explodiram em um garimpo em Guarantã do Norte, provocando a morte de duas pessoas e ferindo outras três, estavam no local de maneira clandestina e que as vítimas manuseavam um solvente inflamável para apagar os códigos de rastreio dos explosivos, a fim de vendê-los de maneira […] 3m2e2c

Investigação da Polícia Civil aponta que as dinamites que explodiram em um garimpo em Guarantã do Norte, provocando a morte de duas pessoas e ferindo outras três, estavam no local de maneira clandestina e que as vítimas manuseavam um solvente inflamável para apagar os códigos de rastreio dos explosivos, a fim de vendê-los de maneira ilegal.

A explosão ocorreu na madrugada de 20 de agosto, matando a estudante universitária Daniella Trajano Dalffe, de 28 anos, e o presidente de uma cooperativa de garimpeiros, Mário Lucier Caldeira, de 49 anos. No local foram apreendidos 300 kg de emulsão de dinamite e mais de mil metros de cordel detonante.

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Explosão em garimpo deixou 2 pessoas mortas. Foto: Corpo de Bombeiros

Conforme a polícia, as pessoas que estavam no local usavam thinner para remover os códigos das emulsões e cordéis detonantes, o que evitaria que o material fosse rastreado e assim, pudesse ser vendido no mercado clandestino.

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Daniella Trajano Dalff, uma das vítimas de explosão em garimpo. Foto: Arquivo pessoal

Esses códigos são obrigatórios em todo material explosivo e servem para rastrear a carga desde a origem até o destino final do material, que tem uso controlado pelo Exército Brasileiro.

A suspeita é que o atrito entre o solvente e o cordel tenha provocado a explosão, mas a hipótese depende de comprovação de laudo pericial. O cordel é flexível, com um núcleo de material explosivo, e pode ser utilizado para iniciar explosivos como reforçadores, encartuchados e bombeados e como linha mestra para iniciar detonadores não elétricos.

Duas ou três bananas de dinamite também explodiram e as pessoas que estavam mais próximas do material sofreram os danos fatais, segundo as investigações.

Conforme o delegado Victor Hugo Caetano Freitas, as cargas de dinamite não deveriam estar em Guarantã e foram movimentadas clandestinamente. O rastreio desse tipo de carga tem uma rota traçada e não pode ser desviada.

Ainda segundo o delegado, se tivesse ocorrido a explosão das emulsões de dinamite, a tragédia poderia ser de maiores proporções.

Relatórios do Exército Brasileiro sobre o rastreio do material explosivo e o da Gerência de Operações Especiais (GOE), da Polícia Civil, sobre a detonação da dinamite e dos cordéis, serão anexados ao inquérito policial.

Na próxima semana, o delegado vai ouvir o dono da empresa que comercializou o material explosivo e uma das pessoas que estava presente no local no momento da explosão.

Detonação de material 6z451g

No dia seguinte à explosão, uma equipe da Divisão Antibombas da GOE foi a Guarantã do Norte para fazer a detonação do material apreendido pelas equipes policiais.

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