Alems aprova redução do ICMS da conta de luz na bandeira vermelha em MS 5ad5k

A Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) aprovou, em segunda discussão nesta quarta-feira (25), o projeto de lei que reduz o ICMS da conta de luz no período de bandeira tarifária vermelha, que está em vigor há alguns meses no patamar 2 (mais elevado). Na sessão extraordinária dos deputados estaduais, foram 18 votos […] o1s5r

A Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) aprovou, em segunda discussão nesta quarta-feira (25), o projeto de lei que reduz o ICMS da conta de luz no período de bandeira tarifária vermelha, que está em vigor há alguns meses no patamar 2 (mais elevado).

Na sessão extraordinária dos deputados estaduais, foram 18 votos favoráveis e nenhum contrário ao texto, que segue para sanção do governador.

Consumo de energia elétrica, lâmpada e interruptor de luz (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Taxa extra mais elevada deve seguir até novembro, segundo Aneel (Fernando Frazão/Agência Brasil)

A proposta foi enviada à Alems pelo governo do estado na semana ada. A partir de 1º de setembro, a cobrança do ICMS na fatura de energia elétrica será reduzida em dois pontos percentuais da seguinte forma:

  • De 17% para 15% para comerciantes, industriais, produtores e residenciais cujo consumo seja de 1 a 200 quilowatts/hora (kWh);
  • De 20% para 18% para consumidores cujo consumo mensal seja de 201 a 500 kWh;
  • De 25% para 23% para consumidores cujo consumo mensal seja acima de 501 kWh.

O texto define ainda que a redução será temporária, até 2022, apenas para bandeira vermelha.

Estudos da Sefaz (Secretaria Estadual de Fazenda) apontam que o desconto representa redução de R$ 18,4 milhões na arrecadação mensal do estado. Mais de um milhão de consumidores serão beneficiados.

De acordo com o sistema de bandeiras tarifárias da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), quando as condições de geração de energia elétrica estão mais custosas, é cobrada taxa extra mais elevada na fatura dos consumidores.

No caso da bandeira vermelha patamar 1, a tarifa sofre acréscimo de R$ 3,97 para cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos. No patamar 2 (condições ainda mais custosas de geração), o acréscimo é de R$ 9,49 para cada 100 kWh consumidos.

Segundo projeções da área técnica da Aneel, a tendência é que a bandeira vermelha patamar 2 vigore até novembro nas contas de luz. O motivo é o baixo nível de reservatórios das usinas hidrelétricas, fruto do mais seco período chuvoso em 91 anos, registrado de novembro de 2020 a abril de 2021.

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